Nossa História
A história da GOPE se mistura a história do Brasil, da musica popular Brasileira, do Brasileiro e da indústria Brasileira!
1868
Começo de tudo - Meister Blasinstrumentenbau
Vou começar essa história pelo meu Tataravô, lá na Áustria. Seu nome era Franz Weingrill, um “Meister - Blasinstrumentenbau” (Mestre na Fabricação de Instrumentos de Sopro). Em 1868 nasce seu filho, meu bisavô, Pietro Giuseppe Weingrill, pai de 9 filhos, 3 homens e 6 mulheres, entre elas minha avó, Ignez Weingrill, Franz e Pietro.
1868
1900
Imigração
1905
Chegada ao brasil
1905
1910
Inicio da história de amor com uma cidade chamada São Paulo
1941
Meu nascimento
Considero minha história na música um dom herdado de família, desde meus tataravôs. Nasci em 09/05/1941 na capital de São Paulo, mais precisamente no centro da cidade.Com três meses de vida fui morar na Rua José Getúlio n°154, com meu pai Oswaldo Rodella e minha mãe Rosa Benedetti.
1941
1942
O acidente
Meu pai e meu avô Umberto nessa época trabalhavam na fábrica de sopro dos seus tios. Lá meu pai sofreu um acidente onde perdeu o dedo médio e anelar da mão direita, sendo afastado da empresa junto com meu avô.
1952
Lançamento do Acordeon
1952
1954
Aprendendo desde sempre
Fazíamos diversos consertos em acordeon importados, nosso principal cliente era a Casa Manon. Trabalhávamos meu pai Oswaldo, meu Avô Umberto e eu. Aprendi desde os 8 anos de idade sobre as notas musicais e assim ajudava a afinar os instrumentos que chegavam. Com a experiência do meu pai, além dos consertos, iniciamos a fabricação de estojos de madeira para acordeon. Naquela época estava com 13 anos de idade.
1956
Conhecendo o mundo da percussão
Aos 15 anos, tive meu primeiro contato com o mundo da percussão. Éramos vizinhos da Escola de Samba Lavapés, primeira escola de samba de São Paulo. Devido a carência de instrumentos, foi pedida ajuda ao meu pai, confeccionar os tambores para que a escola pudesse ensaiar.
1956
1957
Lançamento do Tambor
Sabíamos que na Rua do Glicério, paralela da que morávamos, havia muitas oficinas e funilarias de automóveis e as latas de tinta e outros materiais eram descartadas. Compramos essas latas, transformávamos as características: pintávamos e colocávamos a pele animal. Nascendo assim tambores, para que a escola pudesse ensaiar. Nossas fornecedoras, as funilarias e auto mecânicas me inspiraram a colorir, cromar e acrescentar partes aos instrumentos.
1958
Oswaldo Rodella & Cia Ltda
Nessa época nossa empresa se chamava Oswaldo Rodella & Cia Ltda, tendo como sócios Umberto Rodella e Oswaldo Rodella; afinávamos e confeccionávamos estojos de acordeon, também fabricávamos alguns tambores de madeira sob encomenda e ajudávamos a escola de samba com os tambores que precisassem. Já usávamos “Gope” como nome fantasia. O nome Gope veio de uma conversa com meu pai, queríamos um nome que pegasse, um nome forte: "Pego, pego, pego"... Não, esse não era o nome, mas Gope sim, era esse o nome.
1958
1960
Aceitação dos bateristas
No ano 1960, meu tio Marcelo Benedetti, percebendo as habilidades do meu pai no manuseio da madeira e de tambores de lata, pediu que ele fizesse uma bateria, e assim surgiu a primeira bateria Gope: produzida manualmente por Oswaldo Rodella com tambores de madeira e pele animal. Meu tio Marcelo levou o instrumento para Poços de Caldas (MG) e a aceitação dos bateristas da região foi imediata!
1961
Contador formado
Além de trabalhar ajudando meu pai, eu estudava, e em 1961 me formei Técnico em contabilidade. Meu sonho verdadeiro era estudar medicina, mas precisava trabalhar e ajudar em casa desde muito novo, por esse motivo não consegui me concentrar nisso.
1961
1962
Herança de família
09/05/1962, dia que completei 21 anos, recebi um presente do meu pai, a empresa passaria para o meu nome e então decidi que a razão social seria ”Gope Instrumentos Musicais Ltda”. Em 1962 meu avô Umberto morre, e continuamos meu pai e eu trabalhando. Nesse momento já estávamos focados em fabricar baterias. Nos tornávamos a primeira fábrica de bateria do Brasil, 100% nacional.
1963
Recuperação após fogo
Revestíamos a bateria com um material chamado celuloide, é um material extremamente inflamável e em 1963 me queimei pegando um rolo de celuloide em chamas para salvar minha casa. Após minha recuperação, que demorou quase um ano, pois minhas mãos, meu rosto e meu peito ficaram muito comprometidos com as queimaduras, percebi que precisava de mais espaço para confeccionar as baterias e mudei minha família para um apartamento, ficando sozinho na casa da Rua Sinimbu, onde virou minha casa e a fábrica.
1963
1965
Casa dos músicos
1965
Encontro de reis
Com essa amizade eu comecei a frequentar as gravações do Programa “Jovem Guarda” nos Estúdios da Record, na rua Consolação em São Paulo. Percebi que cada músico trazia sua bateria, e isso era um grande problema para o cronograma do programa, que se atrasava em cada montagem e desmontagem. além dos problemas para microfonar bateria por bateria. Sugeri a Hélio Ansaldo, o diretor do programa, uma forma de reduzir esse problema, colocarmos uma bateria feita pela Gope, que ficaria fixa no palco, isso reduziria o transtorno que estavam passando.
1965
1966
Programa Jovem Guarda
Imediatamente ele aceitou a idéia e então desenvolvi uma bateria para o palco do Programa Jovem Guarda, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, além do programa O Fino da Bossa, comandado por Elis Regina; Spotlight, cujo anfitrião era Wilson Simonal; Grandes Festivais, organizado por Solna Ribeiro, entre outros. Estávamos presente em momentos que podemos considerar o auge da produção musical no Brasil. Todos os baterista que passaram por lá aprovaram nossa bateria. Era o segundo modelo, desenvolvido especialmente para as gravações. Hoje vocês chamam de “merchandising”, mas quando fiz, foi instintivo, foi apenas uma forma de ajudar o programa de Roberto Carlos.
1967
Bateria do Músico Brasileiro
Viramos um sucesso, com a dificuldade dos músicos em comprar baterias, porque só havia marcas importadas e muito caras, a bateria Gope se tornou a bateria do músico brasileiro.
Houve um crescimento no movimento musical no Brasil nessa época, com uma empresa nacional como fabricante.
A bateria se tornou acessível a todos.
1967
1971
Expansão e perca
Com o crescimento da procura pelas baterias, em 1969 precisei expandir: aluguei um galpão na Rua Silva Bueno, Ipiranga/SP, com 500m2, totalmente dedicado a fabricação. E após alguns meses, em 13/10/1971, com apenas 56 anos meu pai morre, precisei seguir sozinho.
1972
GOPE na Europa
Iniciei a exportação para Europa e outros países, aproveitando o incentivo fiscal que o governo de São Paulo dava as indústrias, também comprei uma área de 10 mil metros quadrados na cidade de Embu Guaçu. Após ter comprado descobri que não poderia iniciar a construção do galpão pois a cidade não tinha rede elétrica trifásica, não conseguiria ligar as máquinas. Enquanto aguardava energia elétrica para iniciar a construção, o galpão que alugava na Rua Silva Bueno foi desapropriado para construção do “Mercado Municipal do Ipiranga”, tive que procurar outro lugar e aluguei um galpão “abandonado” de um senhor Italiano, na Celso Garcia, n° 1339.
1972
1974
1º Empresa Brasileira Fabricante de Peles
O galpão tinha 3 mil metros quadrados, estava destruído. Havia telhas de barro quebradas por todo telhado. Iniciei a fabricação dos instrumentos em um pequeno pedaço do galpão que não chovia e devagar fui consertando o telhado e aumentando assim a linha de produção. Com uma área maior, pude expandir e desenvolver novos produtos. Conheci a pele de nylon e precisava trazer isso ao Brasil, então em 1974 comecei a fabricação de peles de poliéster. Primeira empresa brasileira fabricante de peles. Fabricávamos baterias, pele animal, pele poliéster e instrumentos de carnaval em geral.
1975
Um novo recomeço
Após 3 anos instalado, o dono do galpão faleceu, e percebi que em breve precisaria mudar novamente. Foi quando comecei as obras no terreno de Embu Guaçu. Em 1975, iniciei uma pequena construção, de 8 metros de largura por 10 metros de comprimento, dormia aos finais de semana nesse espaço para poder acompanhar as obras. Meu primeiro galpão tinha 10 metros de largura por 100 metros de comprimento. Além da obra, mantinha o galpão alugado na Celso Garcia como fábrica e loja.
1975
1976
Militares e Escola de Samba
Quando o primeiro galpão ficou pronto, passei a fabricar peças de madeira para Embu Guaçu e metais ficaram na Celso Garcia, junto com a loja.
Nessa época comecei a conviver com os militares fornecendo os instrumentos de fanfarra para todo o exército brasileiro, e de forma sútil, a ser procurado pelas escolas de samba cariocas.
1977
Grandes títulos
Em 1977 recebi o título de comendador, a Medalha Anita Garibaldi, o colar Giuseppe Garibaldi, grã-cruz da legião Garibaldi.
Dá “Ordem da Solidariedade Conselho do Brasil”, um novo título de comendador.
Do Conseil National de L’ Institut Humaniste de Paris, a Láurea máxima “La medaille de reconnaissance”.
Honrosamente recebi também da Ordem da Solidariedade a medalha cultural de D. Pedro II e do governo de São Paulo o Título de embaixador do Samba.
Todos esses títulos são dados a pessoas que se destacam por ajudar a engrandecer a sociedade e cultura brasileira.
1977
1978
Inicio de uma nova aventura
Em 1978 comecei a construção dos galpões para mudança da fábrica, foi uma aventura, era tanto material que criei uma máquina de fazer blocos e comecei a fabricação dos meus próprios blocos.
Nesse mesmo ano comecei a vender para as maiores escolas de samba do Brasil.
1980
Escola de Samba Filhotes da X-9
1980
1981
Cavaleiros de Ordem
Em 1981 com exponencial destaque entre as indústrias do Brasil, tive a honra de ganhar o título honorífico de Cavaleiro Comendador, dessa vez da Augusta Fraternidade dos Cavaleiros de ordem de “Samuel Aun Weor”.
1982
Vencendo o Carnaval
Em 1982 vencemos o carnaval, desfilando no grupo III. Fiquei na agremiação até 1983.
Era muito influente em todas as escolas de samba de São Paulo e Rio de Janeiro. Ajudei, doei e participei ativamente de diversas escolas que não tinham condições financeiras. Além de fornecer instrumentos para todas elas.
Convivia com todos os presidentes, Mestres de bateria e principais diretores das escolas, contribui em diversos aspectos para o Carnaval Brasileiro.
Entre alguns fatos relevantes que me lembro, estava em uma reunião fechada com presidentes das agremiações onde um problema surgiu: como seria o cronograma dos desfiles, já que muitos homens ali participavam ativamente dos desfiles de SP e RJ. Então sugeri que fizéssemos os desfiles de São Paulo sexta e sábado e Rio de Janeiro domingo e segunda.
1982
1982
Homenagem ao Roberto Carlos
Trouxe o primeiro grande carro alegórico a um desfile de São Paulo, já que isso só acontecia no Rio de Janeiro.
Também me recordo que alguns ritmistas da Imperatriz Leopoldinense não podiam aparecer publicamente. E como forma de ajudá-los com essa questão, me veio a ideia de fabricar uma caixa repique menor, que pudesse ser tocada de forma mais alta, apoiando quase no ombro do ritmista, o instrumento cobriria o rosto, adicionaríamos um chapéu, e o problema estava resolvido. Essa forma de tocar é utilizada até hoje.
Criamos um chocalho, mas queria um nome melhor, então o registrei como “rocar”, em homenagem a Roberto Carlos, suas iniciais. Temos essa patente.
São muitas histórias relacionadas ao carnaval, muitas curiosidades que vivi.
1982
Neguinho do samba
Em 1982 já exportávamos para mais de 10 países, estávamos com mais de 140 produtos na linha de percussão.
A Gope não devia sua fama apenas a qualidade de seus instrumentos, mas também ao seu trabalho de divulgação e incentivo aos novos cantores e grupos de samba. E assim fui procurado por Neguinho do Samba para ajudar a Banda Mirim do Olodum, ajudei, porque eram crianças de precisavam de mim. Fiquei apaixonado pela ideia e dali surgiu uma grande amizade, meu querido amigo Neguinho do samba.
1982
1983
Linha Completa
Em 1983 comprei a marca de sopro Galasso e todos seus equipamentos, passei a fabricar a linha completa de instrumentos de sopro.
1984
Mais de 430 Famílias
No ano de 1984, estávamos com 10.188 metros quadrados de galpão construído e a fábrica a todo vapor, com mais de 430 funcionários.
1984
1985
Condecorativa do Brasil
Em 1985 recebi pela Sociedade cultural e condecorativa do Brasil e a Ordem de São Maurizio de Thegas o título de Grã-cruz.
Tínhamos cinco caminhões para entregas em toda grande São Paulo, ônibus para buscar os funcionários, as maiores empresas varejistas como clientes, além do respeito dos maiores cantores e músicos do Brasil.
Recebi em minha fábrica todos os artistas em diferentes segmentos, de Alcione a Raul Seixas e outros.
1988
Grande momento para o Samba
Fabricávamos pele, violão, cavaco, guitarra, banjo, viola, flauta, trompete, saxofone, corneta, trombone, peles, bateria de madeira, bateria de acrílico, todos os instrumentos de percussão, pratos, ferragens, pedais de bateria, e todos os processos e peças eram feitas dentro da Gope.
Em 1988 lancei o surdo com tripé para que os músicos pudessem tocar em pé, ou sentado, foi um sucesso e um grande momento para o samba.
1988
1989
Força Total
Em 1989 estávamos com força total na Musikmesse em Frankfurt.
1990
Década perdida para Economia
Chegamos a fatídica década perdida para economia, 1990, e o confisco do Collor.
Estava na Europa, ia expor na feira de Frankfurt, cumpri meus compromissos, encerrei minha viagem e retornei ao Brasil.
Continuei trabalhando, todos os dias, um dia de cada vez.
Tinha uma grande estrutura e vasto estoque de matéria prima, por isso consegui manter a fabricação e a quantidade de funcionários, mas meus clientes não conseguiam honrar com seus pagamentos e a indústria foi desacelerando. Dia após dia os números pioravam.
1990
1990
Grandes dificuldades
Com a abertura das importações, os altos custos da matéria prima, altos encargos, queda de venda e fatores internos, era impossível em um espaço tão curto ser competitivo aos preços dos instrumentos que chegavam ao Brasil. Interrompi linhas de fabricação, pois o valor de custo da matéria prima, era maior que o preço de venda de instrumentos prontos e ainda sobrava dinheiro, assim segui apenas a fabricação de peles e instrumentos de percussão.
Pensei que poderia fechar sim, mas nunca pensei em desistir. Com uma equipe menor, menos produtos, grandes dificuldades, continuei.
1991
Os músicos precisavam disso
Em 1991 lancei o modelo chamado pandeiro de chorinho, foi um sucesso, os músicos precisavam disso.
Me lembro quando comecei, daquelas visitas a funilarias do bairro para conseguir material para fabricar os tambores.1991
1991
Mulheres humildes e negras
Também em 1991 novamente procurado por Neguinho do Samba, agora para falarmos de uma banda só de mulheres humildes e negras, ajudei com nossos instrumentos no que precisavam, mesmo sendo um momento muito difícil da GOPE.
1993
Cores lindas e vibrantes
Aquelas cores eram tão lindas e vibrantes, precisava que a Gope tivesse lindas cores também, então em 1993 equipei a empresa e lancei instrumentos coloridos. Quanta vivacidade aquelas cores carregavam, precisava mostrar isso para o público. Fomos expor na Expomusic.
Nesse mesmo ano ganhamos o campeonato de futebol das indústrias com nosso time, foi um lindo momento para a equipe de colaboradores da Gope.
1993
1993
Fundação da banda Didá
1996
Clipe de Michael Jackson
A recompensa por fazer o bem não demorou a chegar, em 1996 tivemos a gravação do clipe de Michael Jackson “They Don’t Care About Us”, com meu amigo Neguinho do Samba a frente dos tambores do Olodum, estávamos no mundo inteiro, que momento magnífico, até o dia de hoje esse clipe é assistido e no Youtube tem mais de 761 milhões de visualizações.
Não posso deixar de frisar que as exportações não pararam, e isso nos manteve vivos durante os piores momentos da crise interna no Brasil.
1996
1997
Linha Pagode
Em 1997 fechei definitivamente o comércio da Rua Celso Garcia, e reabri em dois novos pontos, na Rua Belém, zona leste de São Paulo e na Rua General Osório, centro de São Paulo. Também lancei a linha “Pagode”, que sucesso. As coisas estavam melhorando novamente.
1998
A frente da inovação em percussão
Em 1998 confeccionei a inovadora linha de instrumentos com pintura explosão, foi um sucesso, estávamos a frente da inovação em percussão novamente, também tinha retomado com a fabricação de cornetas, fomos a Expomusic para expor esses lançamentos.
1998
2000
ExpoMusic
2003
Momento delicado
Em 2003 fiquei gravemente doente, um aneurisma abdominal, e novamente me vi em um momento delicado. Foram meses de internação, além de um pós cirúrgico longo. Mas Deus cuidou de tudo e após alguns meses retornei ao trabalho.
2003
2004
Grande momento para GOPE
2009
Gravemente doente
Em 2009 novamente fiquei gravemente doente, dessa vez um aneurisma na carótida, mas recebi um reforço, minha filha mais nova se forma em sua primeira faculdade e começa a me ajudar na Gope, aos 19 anos de idade.
2009
2007
Loja na Rua Belém
Em 2007 encerrei as atividades da loja na Rua Belém, e abri um novo ponto de vendas também na Rua General Osório.
2009
Apaixonados pela marca
Em 2009 expomos na Expomusic, foi lindo, estávamos com um stand sempre lotado, recebi muito carinho de apaixonados pela marca, lojista parceiros e artistas.
2009
2010
Motivos para seguir
Retorno ao trabalho em 2010, totalmente recuperado e com mais motivos para seguir.
2012
Mister GOPE
Em 2012, após tantos anos, voltamos a expor na MusikMesse, em Frankfurt. O carinho e a aceitação do mercado me davam força. Me chamavam de Mister Gope, inúmeras pessoas que não conhecia, do mundo todo se dirigiam a mim para conversar, felizes por estar ali. Foi um momento gratificante para mim.
2012
2014
Ano de Copa
Em 2014, ano de copa, fizemos uma linha com as cores do Brasil, com um grande evento de lançamento em nossa loja, além do lançamento da linha Trio Preto+1. Ali com certeza foi a consolidação dos instrumentos coloridos. Expomos na Expomusic e levamos muita cor e variedade a feira, foi um momento que o nosso público teve contato com os instrumentos coloridos e a aceitação por essa novidade ficava cada vez maior.
Nesse mesmo ano ingressamos nas mídias sociais, e hoje já temos mais de 110 mil seguidores de forma orgânica.
2015
1º Revenda Exclusiva
Em 2015 abrimos nossa primeira revenda exclusiva dos produtos Gope, a Pego Instrumentos, a frente do negócio um grande amigo da família, Jorge Quininho. Foi uma aventura, tivemos que enfrentar muitos questionamentos, como tudo que é novo, mas o amor com que iniciamos essa empreitada sem dúvidas foi o segredo para o sucesso que nos tornamos no Rio de Janeiro.
2015
2016
Atingidos por um tornado
Em 2016 fomos atingidos por um tornado, destruindo 80% da minha fábrica, nesse dia, senti que um pedaço de mim morreu, mas me considero muito abençoado por não ter perdido nenhuma vida com a queda do galpão.
Material nós podemos reconstruir, e foi o que fiz. Alguns días após a queda já estávamos reconstruindo. Já finalizamos a construção de 9 mil metros quadrados.
2017
Junto com minha filha
Em 2017 junto com minha filha lançamos a Linha Selfie, foi um sucesso absoluto, e até hoje segue como a linha mais vendidas entre os coloridos, vendemos essa linha para o mundo todo.
Nesse ano também abrimos nossa segunda revenda exclusiva, Senzala Instrumentos, no coração do Pelourinho.
No dia da inauguração da loja tivemos o lançamento da “Linha Didá”, uma linha com efeito social, foi um dia memorável.
2017
2019
Linha Storie e Pandeiro Super leve
Em 2019 expomos na feira Music Show e Music SA de Florianópolis. Lançando a linha Storie, e os pandeiros super leve.
2020
Plano de Expansão
Chegamos a 2020 com um plano de expansão agressivo, com a recessão do mercado ficamos preocupados de como tudo isso iria acabar, mas nossos clientes são apaixonados e mesmo sem show continuaram comprando nossos produtos, mesmo que fosse apenas para tocar em casa.
Em julho desse ano lançamos a linha “Aprendendo Percussão”, uma linha jovial e moderna, está sendo um sucesso.
2020
2021
Falecimento do Nosso Fundador
Falecimento de Humberto Henrique Rodella, fundador da GOPE. Sua paixão pela música e dedicação inabalável à qualidade foram fundamentais para transformar a GOPE em uma referência no mercado, deixando um legado de amor e dedicação à cultura brasileira.
2022
60 Anos de História
No ano de celebração dos 60 anos de história, lançamos a nova Linha G2 de percussão, modernizando e aprimorando vários instrumentos, como nossa linha de pandeiro e reco reco. Além disso, aproveitamos o ano de Copa para fechar parceria com o Movimento Verde e Amarelo (MVA), a torcida oficial do Brasil, levando a energia dos nossos instrumentos aos estádios do Qatar!
2022
2023
Lançamento MAPU
Lançamos a linha de percussão MAPU by GOPE. Com preços mais acessíveis, essa linha é voltada especialmente para fanfarras e projetos sociais, proporcionando qualidade e durabilidade características da marca GOPE, ideal para inciativas que buscam inserir mais música e percussão na comunidade, garantindo inclusão e oportunidades através do som.
2024
Relançamento Caixas de Bateria
Fizemos o relançamento das icônicas caixas de bateria, um lançamento especial que resgata parte da nossa história. Nossa trajetória começou justamente na fabricação de baterias, na década de 60, portanto, essa reedição é uma homenagem às nossas origens, combinando tradição e inovação.
2024