Nossa História

A história da GOPE se mistura a história do Brasil, da musica popular Brasileira, do Brasileiro e da indústria Brasileira!

1868

Começo de tudo - Meister Blasinstrumentenbau

Vou começar essa história pelo meu Tataravô, lá na Áustria. Seu nome era Franz Weingrill, um “Meister - Blasinstrumentenbau” (Mestre na Fabricação de Instrumentos de Sopro). Em 1868 nasce seu filho, meu bisavô, Pietro Giuseppe Weingrill, pai de 9 filhos, 3 homens e 6 mulheres, entre elas minha avó, Ignez Weingrill, Franz e Pietro. 

1868

1900

Imigração

Em 1903, ao final do século 19, meu bisavô, Pietro Giuseppe Weingrill e sua família juntaram-se aos milhares de imigrantes europeus que vieram para o Brasil!

1905

Chegada ao brasil

Já no Brasil Pietro Giuseppe Weingrill, seguiu os passos do pai e fundou uma empesa de sopro, mas não aceitava a ideia da empresa ser administrada por mulheres, deserdando todas as suas filhas, deixando apenas os filhos homens como herdeiros.

1905

1910

Inicio da história de amor com uma cidade chamada São Paulo

Isso fez minha vó Ignez Weingrill seguir outro caminho, indo para Araraquara, onde conheceu meu avô Umberto Rodella. Em sua terra natal na Itália fabricava Concertina, daí sua habilidade em afinar acordeon. Casados tiveram meu pai Oswaldo Rodella e mais três filhas.

1941

Meu nascimento

Considero minha história na música um dom herdado de família, desde meus tataravôs. Nasci em 09/05/1941 na capital de São Paulo, mais precisamente no centro da cidade.Com três meses de vida fui morar na Rua José Getúlio n°154, com meu pai Oswaldo Rodella e minha mãe Rosa Benedetti.

1941

1942

O acidente

Meu pai e meu avô Umberto nessa época trabalhavam na fábrica de sopro dos seus tios. Lá meu pai sofreu um acidente onde perdeu o dedo médio e anelar da mão direita, sendo afastado da empresa junto com meu avô.

1952

Lançamento do Acordeon

Quando completei 11 anos, meu pai e meu avô Umberto, compraram uma casa na Rua Sinimbu. Essa casa tinha dois andares e um porão, e assim, nesse porão começamos um pequeno negócio de conserto de acordeon.

1952

1954

Aprendendo desde sempre

Fazíamos diversos consertos em acordeon importados, nosso principal cliente era a Casa Manon. Trabalhávamos meu pai Oswaldo, meu Avô Umberto e eu. Aprendi desde os 8 anos de idade sobre as notas musicais e assim ajudava a afinar os instrumentos que chegavam. Com a experiência do meu pai, além dos consertos, iniciamos a fabricação de estojos de madeira para acordeon. Naquela época estava com 13 anos de idade.

1956

Conhecendo o mundo da percussão

Aos 15 anos, tive meu primeiro contato com o mundo da percussão. Éramos vizinhos da Escola de Samba Lavapés, primeira escola de samba de São Paulo. Devido a carência de instrumentos, foi pedida ajuda ao meu pai, confeccionar os tambores para que a escola pudesse ensaiar.

1956

1957

Lançamento do Tambor

Sabíamos que na Rua do Glicério, paralela da que morávamos, havia muitas oficinas e funilarias de automóveis e as latas de tinta e outros materiais eram descartadas. Compramos essas latas, transformávamos as características: pintávamos e colocávamos a pele animal. Nascendo assim tambores, para que a escola pudesse ensaiar. Nossas fornecedoras, as funilarias e auto mecânicas me inspiraram a colorir, cromar e acrescentar partes aos instrumentos.

1958

Oswaldo Rodella & Cia Ltda

Nessa época nossa empresa se chamava Oswaldo Rodella & Cia Ltda, tendo como sócios Umberto Rodella e Oswaldo Rodella; afinávamos e confeccionávamos estojos de acordeon, também fabricávamos alguns tambores de madeira sob encomenda e ajudávamos a escola de samba com os tambores que precisassem. Já usávamos “Gope” como nome fantasia. O nome Gope veio de uma conversa com meu pai, queríamos um nome que pegasse, um nome forte: "Pego, pego, pego"... Não, esse não era o nome, mas Gope sim, era esse o nome.

1958

1960

Aceitação dos bateristas

No ano 1960, meu tio Marcelo Benedetti, percebendo as habilidades do meu pai no manuseio da madeira e de tambores de lata, pediu que ele fizesse uma bateria, e assim surgiu a primeira bateria Gope: produzida manualmente por Oswaldo Rodella com tambores de madeira e pele animal. Meu tio Marcelo levou o instrumento para Poços de Caldas (MG) e a aceitação dos bateristas da região foi imediata!

1961

Contador formado

Além de trabalhar ajudando meu pai, eu estudava, e em 1961 me formei Técnico em contabilidade. Meu sonho verdadeiro era estudar medicina, mas precisava trabalhar e ajudar em casa desde muito novo, por esse motivo não consegui me concentrar nisso.

1961

1962

Herança de família

09/05/1962, dia que completei 21 anos, recebi um presente do meu pai, a empresa passaria para o meu nome e então decidi que a razão social seria ”Gope Instrumentos Musicais Ltda”.  Em 1962 meu avô Umberto morre, e continuamos meu pai e eu trabalhando. Nesse momento já estávamos focados em fabricar baterias. Nos tornávamos a primeira fábrica de bateria do Brasil, 100% nacional.

1963

Recuperação após fogo

Revestíamos a bateria com um material chamado celuloide, é um material extremamente inflamável e em 1963 me queimei pegando um rolo de celuloide em chamas para salvar minha casa. Após minha recuperação, que demorou quase um ano, pois minhas mãos, meu rosto e meu peito ficaram muito comprometidos com as queimaduras, percebi que precisava de mais espaço para confeccionar as baterias e mudei minha família para um apartamento, ficando sozinho na casa da Rua Sinimbu, onde virou minha casa e a fábrica.

1963

1965

Casa dos músicos

Sempre deixava uma bateria montada para que os músicos tocassem, isso fez com que minha casa/fábrica se tornasse um encontro de músicos. Entre eles estavam os músicos da jovem guarda, que passaram a ensaiar em minha casa, e por muitas vezes Roberto Carlos vinha ensaiar junto.

1965

Encontro de reis

Com essa amizade eu comecei a frequentar as gravações do Programa  “Jovem Guarda” nos Estúdios da Record, na rua Consolação em São Paulo. Percebi que cada músico trazia sua bateria, e isso era um grande problema para o cronograma do programa, que se atrasava em cada montagem e desmontagem. além dos problemas para microfonar bateria por bateria. Sugeri a Hélio Ansaldo, o diretor do programa, uma forma de reduzir esse problema, colocarmos uma bateria feita pela Gope, que ficaria fixa no palco, isso reduziria o transtorno que estavam passando.

1965

1966

Programa Jovem Guarda

Imediatamente ele aceitou a idéia e então desenvolvi uma bateria para o palco do Programa Jovem Guarda, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, além do programa O Fino da Bossa, comandado por Elis Regina; Spotlight, cujo anfitrião era Wilson Simonal; Grandes Festivais, organizado por Solna Ribeiro, entre outros. Estávamos presente em momentos que podemos considerar o auge da produção musical no Brasil. Todos os baterista que passaram por lá aprovaram nossa bateria. Era o segundo modelo, desenvolvido especialmente para as gravações. Hoje vocês chamam de “merchandising”, mas quando fiz, foi instintivo, foi apenas uma forma de ajudar o programa de Roberto Carlos.

1967

Bateria do Músico Brasileiro

Viramos um sucesso, com a dificuldade dos músicos em comprar baterias, porque só havia marcas importadas e muito caras, a bateria Gope se tornou a bateria do músico brasileiro.

Houve um crescimento no movimento musical no Brasil nessa época, com uma empresa nacional como fabricante.

A bateria se tornou acessível a todos.

1967

1971

Expansão e perca

Com o crescimento da procura pelas baterias, em 1969 precisei expandir: aluguei um galpão na Rua Silva Bueno, Ipiranga/SP, com 500m2, totalmente dedicado a fabricação. E após alguns meses, em 13/10/1971, com apenas 56 anos meu pai morre, precisei seguir sozinho.

1972

GOPE na Europa

Iniciei a exportação para Europa e outros países, aproveitando o incentivo fiscal que o governo de São Paulo dava as indústrias, também comprei uma área de 10 mil metros quadrados na cidade de Embu Guaçu. Após ter comprado descobri que não poderia iniciar a construção do galpão pois a cidade não tinha rede elétrica trifásica, não conseguiria ligar as máquinas. Enquanto aguardava energia elétrica para iniciar a construção, o galpão que alugava na Rua Silva Bueno foi desapropriado para construção do “Mercado Municipal do Ipiranga”, tive que procurar outro lugar e aluguei um galpão “abandonado” de um senhor Italiano, na Celso Garcia, n° 1339.

1972

1974

1º Empresa Brasileira Fabricante de Peles

O galpão tinha 3 mil metros quadrados, estava destruído. Havia telhas de barro quebradas por todo telhado. Iniciei a fabricação dos instrumentos em um pequeno pedaço do galpão que não chovia e devagar fui consertando o telhado e aumentando assim a linha de produção. Com uma área maior, pude expandir e desenvolver novos produtos. Conheci a pele de nylon e precisava trazer isso ao Brasil, então em 1974 comecei a fabricação de peles de poliéster. Primeira empresa brasileira fabricante de peles. Fabricávamos baterias, pele animal, pele poliéster e instrumentos de carnaval em geral.

1975

Um novo recomeço

Após 3 anos instalado, o dono do galpão faleceu, e percebi que em breve precisaria mudar novamente. Foi quando comecei as obras no terreno de Embu Guaçu. Em 1975, iniciei uma pequena construção, de 8 metros de largura por 10 metros de comprimento, dormia aos finais de semana nesse espaço para poder acompanhar as obras. Meu primeiro galpão tinha 10 metros de largura por 100 metros de comprimento. Além da obra, mantinha o galpão alugado na Celso Garcia como fábrica e loja.

1975

1976

Militares e Escola de Samba

Quando o primeiro galpão ficou pronto, passei a fabricar peças de madeira para Embu Guaçu e metais ficaram na Celso Garcia, junto com a loja.

Nessa época comecei a conviver com os militares fornecendo os instrumentos de fanfarra para todo o exército brasileiro, e de forma sútil, a ser procurado pelas escolas de samba cariocas.

1977

Grandes títulos

Em 1977 recebi o título de comendador, a Medalha Anita Garibaldi, o colar Giuseppe Garibaldi, grã-cruz da legião Garibaldi.

Dá “Ordem da Solidariedade Conselho do Brasil”, um novo título de comendador.

Do Conseil National de L’ Institut Humaniste de Paris, a Láurea máxima “La medaille de reconnaissance”.

Honrosamente recebi também da Ordem da Solidariedade a medalha cultural de D. Pedro II e do governo de São Paulo o Título de embaixador do Samba.

Todos esses títulos são dados a pessoas que se destacam por ajudar a engrandecer a sociedade e cultura brasileira.

1977

1978

Inicio de uma nova aventura

Em 1978 comecei a construção dos galpões para mudança da fábrica, foi uma aventura, era tanto material que criei uma máquina de fazer blocos e comecei a fabricação dos meus próprios blocos.

Nesse mesmo ano comecei a vender para as maiores escolas de samba do Brasil.

1980

Escola de Samba Filhotes da X-9

A década de 1980 foi um grande momento para nossa história, me tornei presidente da escola de samba filhotes da X-9, atual X-9 Paulistana. Escola que ajudei a fundar junto com Luiz Ademar de Moura Campos.

1980

1981

Cavaleiros de Ordem

Em 1981 com exponencial destaque entre as indústrias do Brasil, tive a honra de ganhar o título honorífico de Cavaleiro Comendador, dessa vez da Augusta Fraternidade dos Cavaleiros de ordem de “Samuel Aun Weor”.

1982

Vencendo o Carnaval

Em 1982 vencemos o carnaval, desfilando no grupo III. Fiquei na agremiação até 1983.

Era muito influente em todas as escolas de samba de São Paulo e Rio de Janeiro. Ajudei, doei e participei ativamente de diversas escolas que não tinham condições financeiras. Além de fornecer instrumentos para todas elas.

Convivia com todos os presidentes, Mestres de bateria e principais diretores das escolas, contribui em diversos aspectos para o Carnaval Brasileiro.

Entre alguns fatos relevantes que me lembro, estava em uma reunião fechada com presidentes das agremiações onde um problema surgiu: como seria o cronograma dos desfiles, já que muitos homens ali participavam ativamente dos desfiles de SP e RJ. Então sugeri que fizéssemos os desfiles de São Paulo sexta e sábado e Rio de Janeiro domingo e segunda.

1982

1982

Homenagem ao Roberto Carlos

Trouxe o primeiro grande carro alegórico a um desfile de São Paulo, já que isso só acontecia no Rio de Janeiro.

Também me recordo que alguns ritmistas da Imperatriz Leopoldinense não podiam aparecer publicamente. E como forma de ajudá-los com essa questão, me veio a ideia de fabricar uma caixa repique menor, que pudesse ser tocada de forma mais alta, apoiando quase no ombro do ritmista, o instrumento cobriria o rosto, adicionaríamos um chapéu, e o problema estava resolvido. Essa forma de tocar é utilizada até hoje.

Criamos um chocalho, mas queria um nome melhor, então o registrei como “rocar”, em homenagem a Roberto Carlos, suas iniciais. Temos essa patente.

São muitas histórias relacionadas ao carnaval, muitas curiosidades que vivi.

1982

Neguinho do samba

Em 1982 já exportávamos para mais de 10 países, estávamos com mais de 140 produtos na linha de percussão.

A Gope não devia sua fama apenas a qualidade de seus instrumentos, mas também ao seu trabalho de divulgação e incentivo aos novos cantores e grupos de samba. E assim fui procurado por Neguinho do Samba para ajudar a Banda Mirim do Olodum, ajudei, porque eram crianças de precisavam de mim. Fiquei apaixonado pela ideia e dali surgiu uma grande amizade, meu querido amigo Neguinho do samba.

1982

1983

Linha Completa

Em 1983 comprei a marca de sopro Galasso e todos seus equipamentos, passei a fabricar a linha completa de instrumentos de sopro.

1984

Mais de 430 Famílias

No ano de 1984, estávamos com 10.188 metros quadrados de galpão construído e a fábrica a todo vapor, com mais de 430 funcionários.

1984

1985

Condecorativa do Brasil

Em 1985 recebi pela Sociedade cultural e condecorativa do Brasil e a Ordem de São Maurizio de Thegas o título de Grã-cruz.

Tínhamos cinco caminhões para entregas em toda grande São Paulo, ônibus para buscar os funcionários, as maiores empresas varejistas como clientes, além do respeito dos maiores cantores e músicos do Brasil.

Recebi em minha fábrica todos os artistas em diferentes segmentos, de Alcione a Raul Seixas e outros.

1988

Grande momento para o Samba

Fabricávamos pele, violão, cavaco, guitarra, banjo, viola, flauta, trompete, saxofone, corneta, trombone, peles, bateria de madeira, bateria de acrílico, todos os instrumentos de percussão, pratos, ferragens, pedais de bateria, e todos os processos e peças eram feitas dentro da Gope.  

Em 1988 lancei o surdo com tripé para que os músicos pudessem tocar em pé, ou sentado, foi um sucesso e um grande momento para o samba.

1988

1989

Força Total

Em 1989 estávamos com força total na Musikmesse em Frankfurt.

1990

Década perdida para Economia

Chegamos a fatídica década perdida para economia, 1990, e o confisco do Collor.

Estava na Europa, ia expor na feira de Frankfurt, cumpri meus compromissos, encerrei minha viagem e retornei ao Brasil.

Continuei trabalhando, todos os dias, um dia de cada vez.

Tinha uma grande estrutura e vasto estoque de matéria prima, por isso consegui manter a fabricação e a quantidade de funcionários, mas meus clientes não conseguiam honrar com seus pagamentos e a indústria foi desacelerando. Dia após dia os números pioravam.

1990

1990

Grandes dificuldades

Com a abertura das importações, os altos custos da matéria prima, altos encargos, queda de venda e fatores internos, era impossível em um espaço tão curto ser competitivo aos preços dos instrumentos que chegavam ao Brasil.  Interrompi linhas de fabricação, pois o valor de custo da matéria prima, era maior que o preço de venda de instrumentos prontos e ainda sobrava dinheiro, assim segui apenas a fabricação de peles e instrumentos de percussão.

Pensei que poderia fechar sim, mas nunca pensei em desistir. Com uma equipe menor, menos produtos, grandes dificuldades, continuei.

1991

Os músicos precisavam disso

Em 1991 lancei o modelo chamado pandeiro de chorinho, foi um sucesso, os músicos precisavam disso.

Me lembro quando comecei, daquelas visitas a funilarias do bairro para conseguir material para fabricar os tambores.

1991

1991

Mulheres humildes e negras

Também em 1991 novamente procurado por Neguinho do Samba, agora para falarmos de uma banda só de mulheres humildes e negras, ajudei com nossos instrumentos no que precisavam, mesmo sendo um momento muito difícil da GOPE.

1993

Cores lindas e vibrantes

Aquelas cores eram tão lindas e vibrantes, precisava que a Gope tivesse lindas cores também, então em 1993 equipei a empresa e lancei instrumentos coloridos. Quanta vivacidade aquelas cores carregavam, precisava mostrar isso para o público. Fomos expor na Expomusic.

Nesse mesmo ano ganhamos o campeonato de futebol das indústrias com nosso time, foi um lindo momento para a equipe de colaboradores da Gope.

1993

1993

Fundação da banda Didá

Primeira aparição da bando Didá, fundada por Neguinho do samba em 1994:

1996

Clipe de Michael Jackson

A recompensa por fazer o bem não demorou a chegar, em 1996 tivemos a gravação do clipe de Michael Jackson “They Don’t Care About Us”, com meu amigo Neguinho do Samba a frente dos tambores do Olodum, estávamos no mundo inteiro, que momento magnífico, até o dia de hoje esse clipe é assistido e no Youtube  tem mais de 761 milhões de visualizações.

Não posso deixar de frisar que as exportações não pararam, e isso nos manteve vivos durante os piores momentos da crise interna no Brasil.

1996

1997

Linha Pagode

Em 1997 fechei definitivamente o comércio da Rua Celso Garcia, e reabri em dois novos pontos, na Rua Belém, zona leste de São Paulo e na Rua General Osório, centro de São Paulo. Também lancei a linha “Pagode”, que sucesso. As coisas estavam melhorando novamente.

1998

A frente da inovação em percussão

Em 1998 confeccionei a inovadora linha de instrumentos com pintura explosão, foi um sucesso, estávamos a frente da inovação em percussão novamente, também tinha retomado com a fabricação de cornetas, fomos a Expomusic para expor esses lançamentos.

1998

2000

ExpoMusic

2003

Momento delicado

Em 2003 fiquei gravemente doente, um aneurisma abdominal, e novamente me vi em um momento delicado. Foram meses de internação, além de um pós cirúrgico longo.  Mas Deus cuidou de tudo e após alguns meses retornei ao trabalho.

2003

2004

Grande momento para GOPE

Após o retorno, em 2004 investi em maquinário, e lancei a nova linha de congas, djembês, atabaques e bongôs, uma linha com padrão de mercado internacional. Foi um grande momento para Gope

2009

Gravemente doente

Em 2009 novamente fiquei gravemente doente, dessa vez um aneurisma na carótida, mas recebi um reforço, minha filha mais nova se forma em sua primeira faculdade e começa a me ajudar na Gope, aos 19 anos de idade.

2009

2007

Loja na Rua Belém

Em 2007 encerrei as atividades da loja na Rua Belém, e abri um novo ponto de vendas também na Rua General Osório.

2009

Apaixonados pela marca

Em 2009 expomos na Expomusic, foi lindo, estávamos com um stand sempre lotado, recebi muito carinho de apaixonados pela marca, lojista parceiros e artistas.

2009

2010

Motivos para seguir

Retorno ao trabalho em 2010, totalmente recuperado e com mais motivos para seguir.

2012

Mister GOPE

Em 2012, após tantos anos, voltamos a expor na MusikMesse, em Frankfurt. O carinho e a aceitação do mercado me davam força. Me chamavam de Mister Gope, inúmeras pessoas que não conhecia, do mundo todo se dirigiam a mim para conversar, felizes por estar ali. Foi um momento gratificante para mim.

2012

2014

Ano de Copa

Em 2014, ano de copa, fizemos uma linha com as cores do Brasil, com um grande evento de lançamento em nossa loja, além do lançamento da linha Trio Preto+1. Ali com certeza foi a consolidação dos instrumentos coloridos. Expomos na Expomusic e levamos muita cor e variedade a feira, foi um momento que o nosso público teve contato com os instrumentos coloridos e a aceitação por essa novidade ficava cada vez maior.

Nesse mesmo ano ingressamos nas mídias sociais, e hoje já temos mais de 110 mil seguidores de forma orgânica.

2015

1º Revenda Exclusiva

Em 2015 abrimos nossa primeira revenda exclusiva dos produtos Gope, a Pego Instrumentos, a frente do negócio um grande amigo da família, Jorge Quininho. Foi uma aventura, tivemos que enfrentar muitos questionamentos, como tudo que é novo, mas o amor com que iniciamos essa empreitada sem dúvidas foi o segredo para o sucesso que nos tornamos no Rio de Janeiro.

2015

2016

Atingidos por um tornado

Em 2016 fomos atingidos por um tornado, destruindo 80% da minha fábrica, nesse dia, senti que um pedaço de mim morreu, mas me considero muito abençoado por não ter perdido nenhuma vida com a queda do galpão.

Material nós podemos reconstruir, e foi o que fiz. Alguns días após a queda já estávamos reconstruindo. Já finalizamos a construção de 9 mil metros quadrados.

2017

Junto com minha filha

Em 2017 junto com minha filha lançamos a Linha Selfie, foi um sucesso absoluto, e até hoje segue como a linha mais vendidas entre os coloridos, vendemos essa linha para o mundo todo.

Nesse ano também abrimos nossa segunda revenda exclusiva, Senzala Instrumentos, no coração do Pelourinho.

No dia da inauguração da loja tivemos o lançamento da “Linha Didá”, uma linha com efeito social, foi um dia memorável.



2017

2019

Linha Storie e Pandeiro Super leve

Em 2019 expomos na feira Music Show e Music SA de Florianópolis. Lançando a linha Storie, e os pandeiros super leve. 

2020

Plano de Expansão

Chegamos a 2020 com um plano de expansão agressivo, com a recessão do mercado ficamos preocupados de como tudo isso iria acabar, mas nossos clientes são apaixonados e mesmo sem show continuaram comprando nossos produtos, mesmo que fosse apenas para tocar em casa.

Em julho desse ano lançamos a linha “Aprendendo Percussão”, uma linha jovial e moderna, está sendo um sucesso.

2020

2021

Falecimento do Nosso Fundador

Falecimento de Humberto Henrique Rodella, fundador da GOPE. Sua paixão pela música e dedicação inabalável à qualidade foram fundamentais para transformar a GOPE em uma referência no mercado, deixando um legado de amor e dedicação à cultura brasileira.

2022

60 Anos de História

No ano de celebração dos 60 anos de história, lançamos a nova Linha G2 de percussão, modernizando e aprimorando vários instrumentos, como nossa linha de pandeiro e reco reco. Além disso, aproveitamos o ano de Copa para fechar parceria com o Movimento Verde e Amarelo (MVA), a torcida oficial do Brasil, levando a energia dos nossos instrumentos aos estádios do Qatar!




2022

2023

Lançamento MAPU

Lançamos a linha de percussão MAPU by GOPE. Com preços mais acessíveis, essa linha é voltada especialmente para fanfarras e projetos sociais, proporcionando qualidade e durabilidade características da marca GOPE, ideal para inciativas que buscam inserir mais música e percussão na comunidade, garantindo inclusão e oportunidades através do som.




2024

Relançamento Caixas de Bateria

Fizemos o relançamento das icônicas caixas de bateria, um lançamento especial que resgata parte da nossa história. Nossa trajetória começou justamente na fabricação de baterias, na década de 60, portanto, essa reedição é uma homenagem às nossas origens, combinando tradição e inovação.







2024

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