O boom da percussão nos palcos do pop e do eletrônico: por que ela voltou com tudo?
Por anos, a percussão foi vista como coadjuvante em grandes palcos da música pop e eletrônica. Mas algo mudou. De 2023 em diante, artistas e produtores começaram a perceber o poder estético, emocional e performático dos tambores, congas, cajóns e baterias híbridas. Esse movimento tem crescido no Brasil de forma consistente, misturando as sonoridades modernas dos sintetizadores às batidas ancestrais da percussão brasileira. E nesse renascimento rítmico, uma marca se destaca como aliada de peso nos bastidores e nos palcos: a Gope, maior e mais tradicional fabricante de instrumentos de percussão da América Latina.
Um retorno que é também avanço
A presença da percussão no pop e no eletrônico é mais do que nostálgica. Ela responde a uma demanda por autenticidade. Em tempos de sons cada vez mais digitalizados, o público busca experiências mais reais, táteis e viscerais. Ver e ouvir um surdo pulsando ao vivo, um cajón marcando o groove ou um repique dialogando com os sintetizadores é algo que toca mais do que os ouvidos: mexe com o corpo.
No Brasil, artistas como Seu Jorge, Ferrugem, Menos é Mais e Leci Brandão vêm mostrando como a percussão pode se fundir ao pop, à MPB e até à eletrônica sem perder a identidade. Em muitos desses shows, é comum vermos sets percussivos recheados de instrumentos Gope: tambores de couro natural, congas bem afinadas, tantãs com sonoridade encorpada e pandeiros leves e resistentes.
A batida que se impõe no palco
Quando falamos em percussão ao vivo no pop nacional, é impossível ignorar a tendência das baterias híbridas. Vários bateristas de artistas pop utilizam hoje uma mistura de bateria acústica com pads eletrônicos e instrumentos de percussão tradicional brasileira. Em shows de artistas como Gloria Groove, IZA e Ludmilla, é comum ver setups que combinam caixas eletrônicas com surdos, agogôs e timbres de samba-reggae, criando texturas que fazem a pista vibrar.
Esse tipo de configuração, além de enriquecer o som, também transforma o palco em um espaço mais performático. Os movimentos dos percussionistas são parte do show. A Gope, nesse cenário, se destaca por entregar instrumentos não só sonoros, mas também visualmente marcantes: cores vibrantes, acabamentos premium e formatos ergonômicos.
O Brasil dita ritmo
Enquanto lá fora artistas como Dua Lipa, Stromae e Moby inserem percussão em suas turnês com foco em energia ao vivo, aqui no Brasil o movimento ganha contorno cultural. O uso de instrumentos como o pandeiro, o tantã e o repique não é apenas uma escolha sonora, mas uma declaração de identidade.
A banda Menos é Mais, por exemplo, mistura arranjos pop com levadas de pagode tocadas com pandeiros e tamborins Gope. Ferrugem é outro exemplo: em seu show "Prazer, Eu Sou Ferrugem", os percussionistas usam sets completos da Gope que dão vida a grooves que dialogam com o R&B e o pop romântico. Já Seu Jorge, com seu ecletismo característico, passeia entre o samba e a eletrônica mantendo sempre a percussão em destaque com instrumentos de sonoridade marcante.
Muito além do samba
O que antes era restrito a rodas de samba ou ao carnaval agora ocupa estádios, festivais de pop e festas eletrônicas. Percussionistas modernos estão redescobrindo o potencial dos instrumentos tradicionais ao lado de controladoras e sintetizadores. E nesse resgate contemporâneo, marcas como a Gope são fundamentais, oferecendo confiabilidade, identidade sonora e inovação sem perder a raiz.
Conclusão: o som que não se copia
Em tempos em que qualquer batida pode ser replicada por um plugin, a percussão tocada ao vivo se torna um diferencial. Ela é o toque humano, é a resposta do corpo, é o que faz a música acontecer também nos olhos e na pele de quem assiste. Por isso, a percussão voltou com tanta força ao pop e ao eletrônico.
E quando artistas e produtores pensam em timbre, presença e identidade, é natural que escolham instrumentos com história e confiabilidade. É por isso que a Gope está cada vez mais presente, não só nos palcos de samba, mas também nos maiores espetáculos pop do país.
Porque no final das contas, é a batida que fica.